sábado, 12 de novembro de 2011

Muito além do Elite Way: Rebelde é uma grande escola


“O Elite Way existe”, a frase de Chay Suede pode soar estranha aos ouvidos de muitos. No entanto, os mais atentos percebem que a cada capítulo a novela fica melhor. E não é por acaso. Afinal, Rebelde tem sido uma verdadeira escola, repleta de aprendizados para os seis protagonistas. Para explicar melhor como tem sido essa experiência, Micael, Sophia, Mel, Chay, Lua e Arthur concederam entrevista ao R7.
Mesclando atores experientes e jovens talentos, a novela possui uma fórmula que possibilita aos mais novos aprenderem muito. Chay Suede vai além:
- Rebelde existe como faculdade. Está suprindo todas as necessidades que um garoto da minha idade teria em questão de aprendizagem, cultura e aprofundamento naquilo que quer fazer. Eu tenho 19 anos e estaria terminando o primeiro período da faculdade de cinema agora. Mas na novela talvez eu esteja aprendendo em um ano o que aprenderia nos quatro do curso de cinema.
Arthur Aguiar, o Diego na trama, acabou adotado por um grande mestre: Juan Alba, que interpreta o Leonardo. O ator explica:
- Ele tem me ajudado muito desde o inicio da novela. Meio que me adotou mesmo. Sempre dá vários toques quando têm umas cenas mais complicadas. Por exemplo, nessa última crise que o Diego teve com a bebida, o Juan estudou junto comigo e me ajudou pra caramba.
E, pelo visto, na escola Rebelde não faltam bons professores. São nomes como Floriano Peixoto, Cristina MullinsCássia LinharesEliana Guttman, Adriana Garambone,Luciano SzafirDaniel Erthal eEduardo Pires que se tornam verdadeiros mentores dos jovens talentos. E, como todo colégio, não poderia faltar o diretor. No caso da novela, o cargo fica com Ivan Zettel, que, ao contrário do autoritário Jonas, é um paizão para os rebeldes. Arthur Aguiar exemplifica:
O Ivan é um cara que abraçou a gente de tal forma que até falamos que ele é o nosso pai. Ele cuida da gente até em relação a assuntos que não dizem respeito à novela.
Já Lua Blanco se refere ao diretor como “mentor”, enquanto Micael usa o termo “mestre dos magos” para definir Ivan. Isso que é moral, não é mesmo? Também pudera, com anos de estrada, o diretor certamente tem muito a passar para os protagonistas. Mas aqui a metodologia usada é bem diferente da adotada pelo Elite Way. E se na ficção a rigidez define o colégio, na realidade é a liberdade que dá o tom nos sets de gravação. Chay conta mais:
- Temos muita liberdade pra criar dentro da novela. E são poucos projetos que dão esse tipo de autonomia. Isso é muito graças ao nosso diretor, que quebrou as fronteiras do texto.
- É meu primeiro trabalho na televisão. Então eu tenho aprendido muito sobre câmera, posicionamento, emoção, texto, enfim, tudo. Em Rebelde, além de ter a parte de atuação, tem canto, dança e shows. Aprendemos muito.
E quanto a Lua Blanco, o que a atriz absorve da experiência?
- Eu tenho aprendido a ficar mais tranquila, ser menos ansiosa e entender que cada um tem a sua função.
Já Micael Borges, o Pedro na trama, afirma:
- O aprendizado maior é não deixar cair no automático e sempre renovar as relações com os personagens. Você vem com uma piada nova, uma reação diferente, muda a entonação pra cada fala e por aí vai.
Assim como na ficção, onde Vicente é o queridinho dos alunos, Sophia Abrahão elege Eduardo Pires como um de seus grandes mestres:
- O Dudu Pires pra mim é um grande exemplo. Eu vejo a naturalidade com que ele faz todas as cenas e procuro colocar isso no meu dia a dia.
Durante o papo, todos os seis dizem que a observação é fundamental na profissão. E, acredite, eles aprendem muito só prestando atenção no que os outros fazem. Chay explica:
- É importante observar como os mais experientes chegam em uma piada, em um tempo diferente, em um tom. Aí é criar em cima. O Daniel Erthal faz isso muito bem.
E se Jonas é quase odiado na trama, atrás das câmeras Floriano Peixoto é adorado pelo elenco. As definições vão desde “o cara mais humilde que eu já conheci e um dos melhores atores em cena”, segundo Chay, até “genial”, de Lua Blanco, passando por “alto astral” e “sempre disposto a ajudar”, características apontadas por Arthur Aguiar.
Para finalizar, Chay, que nesse aspecto está em perfeita sintonia com o restante do grupo, aponta umaa grande lição tirada ao longos dos últimos meses:
- Bons atores, aqueles que são excelentes na profissão, estão sempre dispostos a aprender. Já os medíocres se contentam com pouco. O Floriano, por exemplo, acha que ainda está aprendendo.
Pelo visto, segundo o tom da conversa, entre os seis não existe tal mediocridade. Arthur Aguiar aponta:
- A cada dia que passa a gente aprende mais e mais e vemos que não sabemos nada. Ainda falta muita coisa.
E Sophia completa:
- Não podemos subestimar os nossos potenciais. O céu é o limite.

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